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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

A propósito do "Encontro com Maio"

DSousa, 02.02.07

 Este poema levantou-me alguns problemas novos, em relação aos  anteriores manuscritos de Coelho de Sousa.


O problema da decifração clara do texto e o problema da opção entre suprimir passagens, perfeitamente legíveis e coerentes com o contexto, mas que o autor, por razões de provável perfeccionismo, terá resolvido eliminar.


A primeira questão, para já, não teve grande importância, porque se reduziu a um só caso.


Quanto à outra, a decisão tomada foi a de reproduzir estas passagens, mesmo que, no original, estivessem riscadas para ser eliminadas e, provavelmente, não tenham sido utilizadas na transmissão pela rádio.


Apesar disso, optei por transcrevê-las,  porque servem para nos revelar o processo concreto da criação do texto e porque o seu valor  pareceu perteitamente equivalente ao do restante conteúdo.

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Deparou-se-nos ainda outro problema novo e que se vai repetir em textos subsequentes: a remissão para textos próprios ou alheios,  mas que não são transcritos pelo autor.


Neste caso concreto, tratava-se de uma  referência precisa à estreia poética de Coelho de Sousa, que ele diz ocorrida dez anos atrás (1944/45, portanto), e de que nos revela  apenas o título:  "Segredos".


Pelos versos subsequentes depreende-se, igualmente, que a sua temática seria sobre o mar.

Como se sabe a temática do mar, e da água em geral, é recorrente em Coelho de Sousa.

Também por isso, não foi possível identificar este poema de estreia.

Com efeito, não consta ( pelo menos com este título) de nenhuma das duas obras poéticas publicadas.

Nem, por enquanto, consegui encontrá-lo noutros cadernos de manuscritos.

Resta  a esperança de que uma consulta mais demorada dos restantes manuscritos me permita identificá-lo.