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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa : Despedida

DSousa, 30.09.08

 

 

 


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Deixaste no cinzeiro a ponta do cigarro
Marcando a tua ausência para nunca mais.

 

 

Partiste

 

Que vida é mesmo assim!
São voltas e mais voltas, do princípio ao fim.

 

 

Não sei onde vais.
Mas vi: não ias triste.

 

 

Que Deus em bem  te leve,

E seja aberto em neve
O teu caminho.

 

 

 

E não irás sózinho
Também é companhia uma oração de amigo.
Assim eu fico. E onde vais, eu vou contigo!

 

 

Novembro 1955

 


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Coelho de Sousa : Eco

DSousa, 28.09.08

 

 

 


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Três... quatro...dez e onze...

A terra é minha mãe
Por isso vibra em mim aquele bronze.

Dobrou. A despedida foi de alguém
Não conheci.
Não conhecia.

Onze... treze e ...

Sei lá se quem morreu
Fui eu
Nos versos que escrevi


Um dia?

 

 


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Coelho de Sousa : Momento

DSousa, 26.09.08

 

 

 


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Deixem passar as notas deste "alegro" eterno
Vibradas pela ogiva de um ideal divino.
Por Deus este calor de beijo terno
Não haja quem lhe quebre o seu destino...



Uma oração de musica rezada
Na luz da meia tarde, em si, suspensa...
E a gente em tudo pensa
Quando não pensa em nada!

 

Mar-Vista- Calheta- 26-VII-955

 

 


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Coelho de Sousa : Descrição

DSousa, 24.09.08

 

 

 


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Aquele tronco velho e triste e carcomido

Sou eu que me debruço além do mar.

Que não me digam nada .

E deixem-me sonhar

Se o pranto dos meus olhos chora de luar
Em meio dia aberto!

Não me digam nada.

Não matem o silêncio
Do meu deserto,
Mas deixem-me ficar assim parada
A alma...

Que aquele tronco velho e triste e carcomido
Há-de ser palma...
E eu não tenho mais nada para vos dar...

 

S. Jorge - Calheta - 26-VIII-955

 


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Coelho de Sousa: Duas Coroas

DSousa, 22.09.08

 

 

 


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Enfim

posso voar depreso dos silvedos,
Que a mim

Já não prendem mais os teus segredos
Galés
Foram prisão atroz da minha vida
Não és
Quando dizias não. Sempre escondida

Trouxeste dentro em mim triste mentira
Agora
Partido estás no chão, laurel do meu não ser
É hora
Do meio dia aberto. Alada, respira
És boa

E a tua fronte bela há-de cingir
A c'roa
Da liberdade em sangue redentor

Aqui
O teu reinado vago. Além, subir...
E ali
O cetro nupcial do eterno Amor

 

S. Rafael 25-X- 955

 


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Coelho de Sousa : Presença

DSousa, 20.09.08

 

 

 


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Por maisque me procure não me encontro
Se tu não estiveres.

 

 

 

Espelho de cristal e ânfora de nardo
Goteja noite e dia
A alma
Da minha alma
Nos versos dste bardo
Quando tu estás.


 

Tu és o Mestre. Eu sou um pobre aluno.

E tu nunca és táo perto
Como dum Sol-pôr duma agonia
E peito aberto
E na cabeça a c'roa
Do teu reinado em mim.

 

 

S.Rafael 27- X- 955

 

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Coelho de Sousa: Indefinido

DSousa, 18.09.08

 

 

 


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Quando chegaste
havia sementeiras de luar em minha casa,
Num fundo de Beethoven sem igual...

 

 

 

Tomaste
À minha fronte cava
a tábua rasa

e dela arrimo ao ideal.

 

 

 

 

E nesta haste
O sol rompeu, depois,a noite em brasa!

 

3-X-955

 


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Coelho de Sousa: O que há-de ser

DSousa, 16.09.08

 

 

 


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Não sei o que virá após o dia
Mas sei que não será tão pouco a noite...
Embora a tarde seja uma agonia
A morte é toda a noite a que me afoito.


Se a minha carne é brasa a que me afoite
A morte há-de ser lume que me alumia
O coração, sacrário onde pernoite
E grande amor em notas de alegria.

 

 

Morrer não é morrrer mas é passar
O verbo do amor p'ra o infinito
Estarmos dentro d'Ele ...e Ele em nós...


Ele!... E só Ele!... E a nosa voz,
A vida, o nosso ser, por este grito:
Amar! Amar! Eternamente amar!

 

 

 

 

26-IX-955

 


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Coelho de Sousa: Quando

DSousa, 14.09.08

 

 

 


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Quando...

 

 

Patriarcal solidão

Dum presbitério sonhado
O lume do coração
Em poesia ateado;

O meu livro paginado
Nas cores da ilusão;
Meu jardim alcandorado
Na palma da minha mão!


Bem-vindo seja quem vem!
Um abraço e mesa posta
Não se negam a ninguém.


E os versos são o manjar
Se o verbo ser é resposta
E a vida é o verbo amar!

 

 

 

Dos Altares a Angra    5-IX-955

 


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Coelho de Sousa: Hino

DSousa, 12.09.08

 

 

 


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Hino do grupo juvenil católico da Sé de Angra



Côro
 

Nós somos a juventude
Que vive um grande ideal
Crescer em Deus pela virtude
Por amor de Portugal!

I

O desporto na alegria
É a nossa aspiração;
Da nossa alma em cada dia
O saber será o nosso pão

ii

Nosso grupo juvenil
Tem da pureza o fulgor
É promessa em céu de anil
Pela fé, esperança e amor.

III
Na Terceira de Jesus
Vamos um facho acender:
Juventude, ardente luz
Na virtude e no saber!

IV

Juventude! !Juventude!
A nossa alma em Deus confiante
Tem por lema : Plenitude
E caminha avante! Avante!

 

10-IX-955

 

 


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