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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Leitura

DSousa, 30.05.09

 

 


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No livro-manhã,

Com letras de lume
teu nome se escreve.

 

E o dia é de neve
Com flor e perfume

Que leio também.

 

Iriada ogiva
da nossa aliança
Garante o futuro.

 

E mais me asseguro:

A escrita não cansa

Que estás sempre-viva

 

Quadras (II)

DSousa, 28.05.09

 

 


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Por este amargo de boca
Flor de martírio apoquenta:
Pois não será coisa pouca
Mergulhar-se na tormenta

 

 

E talvez não ter bem cheia
A mão da vida feliz.
(Verbo e luz, antiga ceia
Se renovs do que não fiz)

 

Surte-se o páramo anseio,
E no entanto, o momento
de ser esvai-se. Receio
o que seja e me atormento

 

 

A chaga na mesa posta
Goteja o doce convite,

A boca amarga a resposta,

Martírio a que não hesite

 

 

Ser quanto seja, alma boa

Voto formulado. Então
Reabre a flor, e ecoa

Do meu ser em amplidão

 

 

 

 

Quadras (I)

DSousa, 26.05.09

 

 


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Chore o adeus que não é

Um anseio quebradiço.
Terra ardente, firme o pé,

Que do mais nem pensar nisso.

 

Meu coração em trespasse

Por esta cantiga solta.
Digam lá que amor se passe
Para o sonho que não volta!

 

 

Tempo de mim que não corre
Como queria que fosse...
A sorte joga-se e morre
Em delírio ardente e doce.