Coelho de Sousa: Do Mar e da Saudade (I)
DSousa, 27.01.08
DO MAR E DA SAUDADE (I)
Verdadeiramente:
Ninguém poderá viver sem amar.
E quem ama, alguma vez, sentiu saudade.
A saudade é realmente uma constante na vida dos portugueses.
E não será inverosímil afirmar que,
ao dobro,
na vida dos açorianos,
isolados, distantes, perdidos no meio do mar...
Os olhos e o coração na vastidão do oceano que nos rodeia,
na distância dos horizontes que nos limitam.
E é por isso que
por uma estranha magia,
nessa constância idiossincrática da saudade ,
a presença do mar é contínua e total.
Pois bem, estimado ouvinte,
os versos que hoje vou recitar em
A Vida é Para Ti,
são mais um testemunho dessa constância de mar e saudade,
postas numa porção de redondilhas maiores,
que, há dois dias, me vieram num jacto de maré cheia:
MAR E SAUDADE.