Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Anseio

DSousa, 14.01.09

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 







 

 

 

Sorrir, tempo de ser
a vida que a gente tem
Quem será que há-de morrer
Hoje ou depois de amanhã?

 

Vida breve, sincopante

Nas pautas do sim e do não.
Quem tem tudo, não tem nada
Se perdeu o coração.

 

 

Ergo a voz à partitura
de encontrar-me e de ser eu
Pois ando sempre à procura da melodia do céu

 

E logo o bálsamo é doce
E logo a nota é suave
Bastaria ser, se fosse
Asa leve e canto de ave

Coelho de Sousa: Anseio (III)

DSousa, 18.07.08

 

 

 

Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
 

 


 

 


 


 

 

 


 


 

 

 Já vês Tomás de Aquino o que importava:
Ser poeta do silêncio e da clausura;

 

 

Rasgar meus hinos como então rasgava

o grande santo, humilde Boaventura

Cantar à boca cheia a partitura
Do amor silencioso que cantava
A sua santidade em grande altura
E nada mais, por isso já bastava.

 

 

Versos de fogo e sangue e luz e preces,
O verdadeiro pão de louras messes
A vida, o paraíso, a eternidade...

 

 

Tudo o que é grande e belo, o próprio Deus,
Tomás de Aquino, eis, quanto em versos meus,
Queria que ocultasse a humildade!

 

Salamanca 17- I - 953

 


 

Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 

 


 

 

 

Coelho de Sousa: Anseio (II)

DSousa, 15.07.08

 

 

 

Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
 

 


 

 


 


 

 

 


 


 

 

Anseio (II)

 

Porém, agora atende, quão diversos
Nos encontramos frente a frente: és santo,
E eu, nem sei rasgar meus pobres versos.

É que rasgá-los era a humildade.
E eu não posso. Não.Pasma de espanto
E escuta a ousadia da vaidade:

Queria que os meus versos fossem fogo
Purificando a terra num momento,

 

Queria que os meus versos fossem pão
E assim, das almas grandes alimento;

 

Queria que os meus versos fossem lírios
Plantados no jardim do meu Senhor;

 

Queria que os meus versos fossem chave
Abrindo o Paraíso a toda a gente;

Queria que os meus versos fossem tudo
E não são mais que nada simplesmente.

 

 


Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/



 

Coelho de Sousa: Anseio (I)

DSousa, 13.07.08

 

 

 

Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
 

 


 

 


 


 

 

 

 

 

 

Anseio...

 

Coração de Deus.
Coração de barro

 

 

 

Tomás de Aquino, um dia Boaventura
À sua frente os hinos seus rasgava.
Compunhas tu do amor a partitura
E ele em humildade se escaldava.




Inspiração e ciência conjugava

a tua santidade em grande altura.

Não menos santo era o que ocultava
Os hinos seus debaixo da veste escura...