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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Romance das mães que choram (II)

DSousa, 27.02.08




Só a mãe ficou chorando...
Está esperando outra vez...
Já não quer olhos azuis
E nem pensar na alvura,
Menos ainda em sorrisos,
O filho do meu amor
Há-de ser como Deus queira,
silenciava consigo...


Desabrochou outra flor,
Amadureceu outro fruto...
Um menino! E que perfeito.
É moreno, a cor do pai...
Olhos verdes,  esperança!
E o que há-de ser, o meu filho?





Coelho de Sousa: Uma história em quadras (I)

DSousa, 06.11.06

Uma história feita em quadras

 

Gostava de ser criança
Para contar às criancinhas
feita de luz e bonança
de muito sol e luar
e margaridas branquinhas...

 

Gostava de ser criança
e ter a voz de menino,
com um sorriso de amor...
na fala um fio de esp'rança
em busca do meu destino,
meu destino! oh! meu Senhor!

 

Mas criança, já não sou...
As primaveras rodaram,
mais de 30 sobre mim...
O tempo veio e passou.
As primaveras levaram
sonhos lindos sem fim.

Coelho de Sousa: O Mar e a Dor (I)

DSousa, 05.10.06

A Vida é para ti


Hoje, o poema original do P.e Coelho de Sousa que está nos nossos microfones tem por título...

 


 



O Mar e a dor

 

Quando o Senhor fez o mundo
Era o mar bem mais pequeno.
Não era tanto profundo
E o seu bater mais sereno...


Qual buliçosa criança
Numa alegre roda-viva,
Maré cheia de esperança
Que não tem alma cativa.


Beijava as praias contente
Ou lenho que nele fosse.
Tinha um azul esplendente
E o seu sal era mais doce.