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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Hino

DSousa, 12.09.08

 

 

 


Atenção: Mais duas novas páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/
 

 


 

 


 



 

 

 

Hino do grupo juvenil católico da Sé de Angra



Côro
 

Nós somos a juventude
Que vive um grande ideal
Crescer em Deus pela virtude
Por amor de Portugal!

I

O desporto na alegria
É a nossa aspiração;
Da nossa alma em cada dia
O saber será o nosso pão

ii

Nosso grupo juvenil
Tem da pureza o fulgor
É promessa em céu de anil
Pela fé, esperança e amor.

III
Na Terceira de Jesus
Vamos um facho acender:
Juventude, ardente luz
Na virtude e no saber!

IV

Juventude! !Juventude!
A nossa alma em Deus confiante
Tem por lema : Plenitude
E caminha avante! Avante!

 

10-IX-955

 

 


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Coelho de Sousa: Vaga Lembrança (V)

DSousa, 19.05.08







 



 

 

 

Vaga Lembrança (V)

 



Enfim, já tinha letra p'ra o meu hino:
"Amor
Veneração
Imensa gratidão."

E tinha a música do pranto
Maternal e diamantino
Correndo tal mansamente
Pela face meiga e crente
Daquela mãe agradecida.

"Bem haja, filho, o poder,
Que me deu a mim por dote,
Ter um filho sacerdote.
Seja eterno o seu viver
Como eterna esta alegria:
Ter um filho Sacerdote"...

Coelho de Sousa: Vaga Lembrança (IV)

DSousa, 17.05.08







 




Vaga Lembrança (IV)


Só faltava a gratidão
Dum obrigado sincero.

Quem ma deu?
Seria um anjo do céu?
Não. Um anjo do lar...

Certa mãe que a chorar
Apertava ao coração
um filho seu sacerdote
Naquela hora ordenado.

E o óleo doce do pranto
De mistura ao óleo santo
Caía naquelas mãos
Ungidas para o Senhor

Mais um obreiro da luz
Sal do mundo e segador
de messes loiras, divinas!



Coelho de Sousa: Vaga Lembrança (III)

DSousa, 15.05.08







 






Vaga lembrança



Fui pedir às criancinhas,
À juventude ardorosa,
Aos velhinhos
Cuja vida é já penosa,
Uma palavra de amor...


A toda a gente
que encontrei pelo caminho,
Ricos e pobres,
- De alegria e de carinho-
Plebeus e nobres
 -Da nobreza que alevanta -

Eu pedi veneração...
E toda a gente me deu
O que eu
Ansioso pedia...


Coelho de Sousa: Vaga Lembrança (II)

DSousa, 13.05.08






 





Bati à  porta do tempo...
-Cinquenta anos já passados
Todos ao céu consagrados -
E pedi-lhe a sua música
E letra para o meu hino...

Respondeu-me indiferente:
"Escrevei: Apostolado
ardente
E devotado
Ao bem do seu rebanho,
Pascendo em nove rochas
Que o mar de amor inda banha
E o céu da fé inda abraça
Nas dobras santas da cruz"..


Mas não me satisfez
Conquanto fosse verdade
A letra e suavidade
Da melodia que o tempo
Ao meu hino emprestasse...


Coelho de Sousa: Vaga Lembrança (I)

DSousa, 11.05.08






 



Vaga Lembrança



Com ânsias de cantar meu hino de louvor,

Repleto de aleluias, sem jamais ter fim,
A data que lembrais, como Pastor,
Andei, Senhor,
Pedindo à terra, ao céu e ao mar
A letra e notas que o tecessem
Temendo não julgassem nosso amor
Menos sincero ou frio
Talvez -quem sabe ?-
Suspeito...

Juntei do sol o oiro e a prata do luar,
O azul do Firmamento
E pérolas do mar;
Colhi do vale as flores
Pedi às avezinhas um trinado
À tarde os seus palores
E à noite os seus segredos,
Mas que tristeza,
Senhor!
Na gama de tal riqueza,
Somente
a solidão dos penedos
Foi a soma de beleza
Que lucrei para o meu hino
Assim desafinado...