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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Salmo das Ilhas (II)

DSousa, 01.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
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Não podem resistir à doce luz
Do teu altar, sem mancha, as multidões.
Teus braços, quando se abrem numa cruz
Abarcam para Deus os corações.

 

 

Aqui nos tens. Também eu não resisto.
Açores são só teus eternamente
Por ti e para ti, oh! doce  Cristo
Aceita amor e alma desta gente!

 

 

Pontifice de Deus, oh! grande herói,
O salmo deste dia não se finda.
Se Portugal é teu qual sempre foi,
Nós somos os Açores, mais ainda.

 

 

20-IV-956

Coelho de Sousa: Salmo das Ilhas(I)

DSousa, 29.11.08

 

 


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Nós somos da distância do mar alto

E noivas do azul que os céus nos dão

quase a dezena feita em sobressalto
Mas convidados todos ao teu pão...

 

 

 

E vimos de longada - mar e terra!
A ajoelhar rendidas neste dia.
Acção de forças que um rezar encerra
Também és Padre Nosso. Avé Maria!

 

 

Não somos pequeninos com querem.
(Que as almas não se medem palmo a palmo)
Palavras são pequenas mas
proferem
Amor e gratidão de eterno salmo.

Louvado seja Deus que à Igreja deu
Herói de mil batalhas e vitórias
Não haja boca ou alma, só de ilhéu
Caladas ao pregão das tuas glórias

Coelho de Sousa: Do Mar e da Saudade (VI)

DSousa, 06.02.08




DO MAR E DA SAUDADE (VI)




E nunca mais atirei
Pedras ao mar sempre igual.
Só ao meu atiram pedras
Por ser bem e por ser mal.

Pois que atirem pedras tantas
Para martírio da gente.
Há-de vir depois a calma
Com ilhas e continente.




Nota: Como se pode constatar pelo original acima, este texto está a ser publicado na internet, 46 anos e 3 dias depois de ter sido escrito.


Coelho de Sousa: Natal- A noite e o dia (VII e último)

DSousa, 15.01.08



(VII)







Não mais agora, o tempo é breve e passa.
A onda em que me encontro é tão ligeira!
Mas fique sempre em mim a tua graça
Na voz que as ilhas todas é primeira...


Ela se expande alada e não desfaça.
Em redor teu qual grão na eira.
Palavra seja tua a que perpassa
Em vida e para ti - Voz da Terceira.

E boca e pensamento hã-de ter pão
Amor minha vontade e coração
A todos sempre dado em teu altar.

E nada mais direi que tudo é dito:
Louvado seja Deus! Sempre bendito!
A noite e o dia certos. Verde-Mar.