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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Nota sobre o caderno de "Barcelona"

DSousa, 30.05.08

Os poemas de Coelho de Sousa, que o "Álamo Esguio" publicará nos próximos dias, constituem um dos vários cadernos de poemas dos anos 50.
Fazem parte do caderno que, apenas por facilidade de catalogação e porque esse nome figura na capa (como se poderá verificar pela imagem acima), está identificado como caderno de Barcelona.
São de assinalar duas curiosidades.
Alguns destes textos são os originais dos poemas, com igual título ou com alteração do título e com outras alterações formais ou de conteúdo, que foram escolhidos pelo autor para o seu primeiro livro  publicado em 1955,  os "Poemas de Aquém e Além."
A maior parte deles, porém, não foram incluídos nessa escolha.
A outra curiosidade, é que vários deles são datados de Salamanca, onde Coelho de Sousa esteve a estudar em 1952 e 1953.
O mais antigo deles tem a data de 25-X-952. E o mais recente está datado de 18-2-953.
Para além desses poemas de Salamanca, fazem parte deste caderno "Barcelona", os seguintes poemas:
3 poemas datados de 1951 e um datado de 1950, que o próprio autor, mantendo a data de origem, colocou no caderno, depois de outros datados de 52 e 53.
Poemas sem data, mas anteriores à publicação dos "Poemas Daquém e Além";

5 poemas de 1954;
14 poemas de 1955;
 26 poemas de 1956.

Para este mesmo conjunto entrarão ainda, por opção minha, 4 poemas escritos em folhas soltas, portanto, fora do caderno:1 de 1954, 2 de 1953 e 1 de 1955.

Dionisio Sousa: Mais uma nota explicativa

DSousa, 29.05.08

 

 

 

Os manuscritos dos últimos quatro poemas publicados desde o dia 9 deste mês, (Variações da Tristeza, Vaga Lembrança, Salvé, Senhor és Rei) são simples folhas soltas do espólio de Coelho de Sousa e que, só nos últimos meses, tive oportunidade e disposição para ordenar.
O último deles, Senhor és Rei, é datado de 1951(22-X-951).
Os restantes são do ano de 1950.
Quanto se pode avaliar pelo resultado da ordenação que, até hoje, consegui, do espólio de Coelho de Sousa são os únicos, com os do caderno das "Rimas Dispersas", desses dois anos.
É claro que é sempre de admitir a hipótese de que, entre os numerosos poemas não datados de Coelho de Sousa, se venha, mais tarde, a descobrir um ou outro que possa vir a ser datado desses dois anos.
Mas, não se podendo rejeitá-la de todo, é uma hipótese pouco provável, se exceptuarmos ainda, dois ou três poemas desses anos, que o próprio Coelho de Sousa resolveu intercalar, entre poemas de anos posteriores.
Embora desconhecendo as razões, pareceu-nos de respeitar a ordenação escolhida pelo autor.
Acrescente-se ainda, mais um pormenor curioso.
O poema "Variações da Tristeza" é o único, das centenas de poemas que constituem o seu espólio, que Coelho de Soua assinou com um pseudónimo: Luz Marineve.
Não há, porém, dúvidas sobre a sua autoria, quer pela caligafia, quer pela circunstância de existir em duas versões: a do pseudónimo e uma outra, no envelope de remesssa de uma revista.

Dionisio Sousa:Uma breve nota explicativa

DSousa, 30.03.08
Coelho de Sousa, embora mantendo nos seus originais uma matriz de arquivo e ordenação mais ou menos sistemática, muitas vezes intercalava, ao lado dos temas que estava desenvolvendo, outros temas  que a inspiração ou as circunstâncias lhe ditavam.
Foi o caso das últimas três entradas que inclui no "Romance das mães que choram".
O leitor atento terá notado que Coelho de Sousa havia deslizado do tema das mães que choram para o das mães que fazem chorar.
Estas três paginas de texto acrescentou-as Coelho de Sousa ao tema das mães que choram.
Provavelmente, como início de uma outra temática que não chegou a desenvolver totalmente.
Eu próprio é que tomei a iniciativa de incluir estas páginas naquele local, pese embora alguma contradição que, conscientemente, assumi.
Estas derivações são bastante frequentes em Coelho de Sousa e traduzem-se de formas várias.
De umas vezes, em pequenos textos como o seguinte:




Outras vezes, em textos mais longos  e mais trabalhados, como os textos que serão publicados  nas próximas duas entradas.