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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Do amor e do ódio (IV)

DSousa, 24.12.06

 

Palestras de Domingo

 

Do Amor e do Ódio





Não somos absolutamente da opinião criticável de Mantegazza que afirmou
que o sentimento mais humano era o ódio.

Embora seja verdade que o que sucede ao muito amor, quando quebrado, é o rancor do ódio insatisfeito.

E o pecado original foi a quebra do amor inicial, paradisíaco.

No complexo racional humano é bem verdade que o ódio é paixão mais viva que a amizade.

Porque se o amor é elevação, compreensão, doação, atractivo que identifica e imola,
o ódio é despeito e vingança, crueldade e rancor, despotismo e cegueira, crime e desgraça.

Se um bem traz consigo um cento de virtudes, muitas vezes um mal, aqui o ódio, faz-se acompanhar de uma infinitude desgraçada.