Coelho de Sousa: De Porta em Porta (I)
DSousa, 25.05.07
De Porta em Porta
(I)A justiça desprezada
De porta em porta irei bater qual peregrino...
E vou pedir pousada... É este o meu destino...
A fala que eu disser terá calor de prece..
Duvido que me queiram...Ninguém me conhece...
Mas eu irei.. Eu vou bater de porta em porta...
Mandem-me cães e pedras que me não importa...
Quando eu passar, estranho, assim desconhecido,
riam de mim. Há tanta gente a rir da vida...
Deixá-lo rir de mim. Eu vou de porta em porta.
Espinhos são coroa que o amor suporta...