Coelho de Sousa: De Porta em Porta (VI)
DSousa, 04.06.07
De porta em porta
(VI)
A justiça Desprezada
Mas a que porta, então, eu vim bater? Será
café, cinema, ou banco ou cabaré? Sei lá!
E mesmo que estes fossem, não podia entrar...
Justiça aqui, talvez, mal pode ter lugar...
E mesmo quando o tem, sai tão ferida às vezes...
Mas esta casa tem inúmeros fregueses...
Virão buscar remédio à medicina exacta?
Que é tão segura agora que a ninguém já mata?
Também não era ali a porta do hospital...
Pensei que fosse a entrada do tribunal...
E entrei, que ali eu tenho cátedra segura...
Mas, nem juiz nem réu, a sala estava escura...
Vem o porteiro então e grita " Vá p'ra rua"
Não há sentença hoje e... a casa não é tua...
Mas a que porta, então, eu vim bater? Será
café, cinema, ou banco ou cabaré? Sei lá!
E mesmo que estes fossem, não podia entrar...
Justiça aqui, talvez, mal pode ter lugar...
E mesmo quando o tem, sai tão ferida às vezes...
Mas esta casa tem inúmeros fregueses...
Virão buscar remédio à medicina exacta?
Que é tão segura agora que a ninguém já mata?
Também não era ali a porta do hospital...
Pensei que fosse a entrada do tribunal...
E entrei, que ali eu tenho cátedra segura...
Mas, nem juiz nem réu, a sala estava escura...
Vem o porteiro então e grita " Vá p'ra rua"
Não há sentença hoje e... a casa não é tua...