Coelho de Sousa: O Peregrino (V)
DSousa, 17.07.07
O Peregrino
(V)
Senhor, eu juro:
Hei-de ser puro.
E como fora incenso a minha vida
Hei-de queimá-la grão a grão em teu altar...
Senhor, esse Verbo ardente
que deixaste à gente
em páginas de lume
há-de ser perfume
em letras de latim...
Serei o tradutor
do teu amor
no Ocidente...
Senhor eu juro... Eu vou...
Sou teu... teu... teu...Sou!