Coelho de Sousa: Oito Palavras de Guerra (II)
DSousa, 14.08.07
(II)
Vai sobre a montanha eleita
Carne em dor, alma desfeita,
Ao umbral da vil desgraça.
E então escuta e espera
palavras de primavera,
na revolução da graça
Ouvinte açoriano, porque esperas,
tal como fazem as eras?
Inda te prendes a ti?
Porque te ficas aí,
onde estás
e não vais buscar a paz
que te falta no teu ser?
Nota: Como se pode constatar pela cópia do manuscrito, o texto intercalava as 8 bem aventuranças do "Mendigo de Deus", de Moreira das Neves, pag.92, que não consegui encontrar para transcrever.
Vai sobre a montanha eleita
Carne em dor, alma desfeita,
Ao umbral da vil desgraça.
E então escuta e espera
palavras de primavera,
na revolução da graça
Ouvinte açoriano, porque esperas,
tal como fazem as eras?
Inda te prendes a ti?
Porque te ficas aí,
onde estás
e não vais buscar a paz
que te falta no teu ser?
Nota: Como se pode constatar pela cópia do manuscrito, o texto intercalava as 8 bem aventuranças do "Mendigo de Deus", de Moreira das Neves, pag.92, que não consegui encontrar para transcrever.