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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Aquele Adeus era de Irmãos (IX)

DSousa, 29.10.07


(IX)



Ele

Seja irmã como preferes...
Seja assim como previste...

Se por Deus assim o queres,
junto a ti não fico triste...

E falaremos de amor,
da vida plena e da glória.


Ela


Senhor... a vida!  Vitória!
Que enorme e doce ventura
Ser agora bem segura
a tua palavra divina,
nos lábios de meu irmão...

Senhor,
Faz de luz, a noite escura...
E faz a luz branda e fina,
tombando em meu coração!

A minha boca se cala,
fala, irmão, fala!




Para a maioria dos leitores que não terão conhecimento dos factos que estão na origem deste texto de Coelho de Sousa, aqui se reproduzem, tal como vêm descritos na Enciclopédia Verbo:
"Santa  Escolástica,Monja, irmã de São Bento (c.480-c.547) Segundo os "Diálogos" de São Gregório Magno, teria sido consagrada à vida religiosa desde a infância, e veio a habitar com outras monjas perto do Mosteiro  de Monte Cassino.  Encontrava-se de vez em quando com  o irmão para  conversarem de assuntos espirituais. Numa ocasião obteve do céu uma tempestade para prolongar o colóquio espiritual. Três dias depois, São Bento viu a sua alma subir aos Céu em forma de pomba, e mandou enterrá-la no seu próprio túmulo".