Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
O sangue dos heróis não se extinguiu em brumas de passado esmaecido. Quem há que ainda agora o não sentiu em rasgos de valor enaltecido?
Vieram sobre nós os lobos da desgraça E chacinaram corpos, vitimaram gentes. Horror de fogo e morte, a linda Angola passa. Mas a alma não se mata. E são veementes
Os gritos de arraial erguidos povo a povo, Que o mundo todo, todo, os escutou vibrando. Aqui é Portugal. Ressuscitou de novo O génio português em glória a triunfando.
E nem a vala aberta a marcha lhe impediu. E nem o tronco enorme o passo lhe tolheu. Além denso capim o grito retiniu, E à Pedra Verde, esp'rança a Pátria enalteceu.