Coelho de Sousa: Do Mar e da Saudade (VII)
DO MAR E DA SAUDADE (VII)
Nem muito ao mar... nem à terra
Diz o ditado... é verdade:
Mas nisto de saudade
O ditado não se encerra...
A saudade me atormenta
Como atormenta qualquer.
É um mal que não se quer
Quando é um bem que se ausenta...
Neste jogo do sim e não
A saudade joga a vida...
Em ficar alma retida
Quando parte o coração.
É chorar de olhos enxutos
Os sonhos mais os desejos.
Morrer no lábios os beijos
Sempre vivos...já sepultos.