Coelho de Sousa: Do Mar e da Saudade (VIII)
DSousa, 10.02.08
DO MAR E DA SAUDADE (VIII)
Pôs-se a saudade a rezar
Os mistérios dolorosos.
Jamais rezou os gozosos!
Gloriosos nem pensar!
A saudade, ave exangue,
Macerada e sempre viva.
Ave liberta e cativa
No voo e asa de sangue
Pelicano, o peito aberto
Outra Fénix renascida...
Imolação pela vida
Que ao longínquo torna perto..