Terça-feira, 1 de Abril de 2008
Coelho de Sousa: Irmã... (I)

Irmã, o teu retrato, mesmo agora ,
Recebo. Inda o seguro em minhas mãos.
O teu olhar triste. É de quem chora.
Não valem os disfarces que são vãos
Para esconder o mal que que nos devora.
Também eu sou assim, somos irmãos.
Estás doente e sofres a saudade
Que o mar avolumou entre nós dois...
Atende bem, escuta esta verdade:
Agora a vida é assim, mas ao depois
Será feliz e bela a eternidade...