Coelho de Sousa: Devaneio (II)
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No claustro da saudade,quantos monges
tão rezado horas a sonhar?
(Eu sonho horas a chorar!
Que pranto é doce e alaga o coração...
E eu creio que os meus olhos não sabem rezar
senão outra oração...)
Sonha minh'alma
Sonha... Sonha...
O luar tudo branqueia em mar de luz:
As balaustradas carcomidas,
Esgares de caretas variadas,
Anjinhos que suportam as arcadas.
As ervas lá no fundo escondidas.
Assim como os tijolos já gastinhos
dos passos miudinhos
Dos monges e fradinhos
Que a sós viveram
E sós morreram
No claustro da Saudade...
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