Coelho de Sousa: Anseio (II)
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Anseio (II)
Porém, agora atende, quão diversos
Nos encontramos frente a frente: és santo,
E eu, nem sei rasgar meus pobres versos.
É que rasgá-los era a humildade.
E eu não posso. Não.Pasma de espanto
E escuta a ousadia da vaidade:
Queria que os meus versos fossem fogo
Purificando a terra num momento,
Queria que os meus versos fossem pão
E assim, das almas grandes alimento;
Queria que os meus versos fossem lírios
Plantados no jardim do meu Senhor;
Queria que os meus versos fossem chave
Abrindo o Paraíso a toda a gente;
Queria que os meus versos fossem tudo
E não são mais que nada simplesmente.
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