Coelho de Sousa : A Voz do pessimismo (I)
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A Voz do pessimismo
"Poetas! Poesia" Uma primavera!
Sois visionários de uma luz que não existe!
Mas se a ousadia ainda em vós persiste,
Cantai, antes, as flores que murcharam
Na sombra de uma luz que já se extingue
Em noite de invernia e sem luar!
Ao menos, se quereis, cantai somente
As ervas que secaram no atalho
Aos pés do vaqueiro que passou contente.
Estrelas que rolaram pelo espaço
Branqueadas no seu brilho enfermo e enfadonho,
Aluviões de vidas no tombar medonho.
Ideais atrofiados ao nascer
Castelos desabando na poeira,
Do esquecimento vil das gerações que morrem;
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