Coelho de Sousa: Lição Primeira (II)
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Lição primeira (II)
Um dia,
Não tinha sido longo o teu caminho
Mas vinhas já cansado e tinhas sede;
Ansiavas por beber todas as fontes,
Querias as estrelas como irmãs
Naquele abraço infinito em horizontes
do teu ideal de jovem.
Sonhaste no amor pela ciência
um mundo sem orgias de maldade
Onde somente um canto de alegria
Anunciasse a vida na verdade.
E então, era manhã,
ouvias a lição primeira da ciência grande...
Disse-te o mestre abrindo o livro santo:
"Aqui, amigo
Aqui a fonte e o abrigo
A luz que nunca tem poente,
E o pão de loiras messes cultivadas
P'las mãos do Omnipotente.
Amai a S.Tomás".
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