Coelho de Sousa : Linha quebrada
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Não sei donde parti,
mas trago luas cheias em presságio
à minha noite ...e ao gozo
( Não resisti
ao contágio
venenoso)
Nem sei onde me leva esta ilusão
Tremente
Que me oprime...
As minhas mãos irão
bater à porta dessa enorme tenda
Onde mora o crime?
Eu sei que tu existes
E procuras
Que eu seja o que me deste.
Que às minhas horas tristes
e escuras
Tu és a luz celeste.
Tu és quem és...
Eu sei.
Mas eu sou livre
E são de barro vil estes meus pés...
Oh! Deus chamaste... Eu fui. Fiquei. Jurei.
Agora ajuda a que me livre.
E saiba (ou não esqueça) donde venho
E onde vou
E...
Que eu guarde quanto tenho
E o que sou
Por ti.
E para ti.
S. Rafael 16-I-956
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