Coelho de Sousa : Indício
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Nas minhas mãos tenho um dia
mistérios nevoeiro, só.
Julguei meu ser à revelia
E sou quanto não era, em pó
Ser águia e muito mais o céu
O sonho é todo o meu não ser
Ficar além do que morreu
Vivendo a ânsia de vivert
Traçar nos meus caminhos, cruzes
De agulha ao norte, o meu indício,
Fazer do sol arcos de luzes
Pautas sanguíneas dum cilício
Ficar eternamente à espera
- A porta aberta, já fechada
e ter somente a Primavera
Que se não tem. E... mais nada