Coelho de Sousa :Retornar
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Venho subindo a distância
Pela mão da noite escura
Não me assassinem a infância
Que a velhice me procura!
É dentro de mim um mar
Sem procela nem maré
Um eterno retornar
Ao que não quero e que é!
Tenho a minha propriedade
Feita de nuvens do céu
Na planície da saudade
Colho o pão nosso que é meu.