Coelho de Sousa: Anseio
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Sorrir, tempo de ser
a vida que a gente tem
Quem será que há-de morrer
Hoje ou depois de amanhã?
Vida breve, sincopante
Nas pautas do sim e do não.
Quem tem tudo, não tem nada
Se perdeu o coração.
Ergo a voz à partitura
de encontrar-me e de ser eu
Pois ando sempre à procura da melodia do céu
E logo o bálsamo é doce
E logo a nota é suave
Bastaria ser, se fosse
Asa leve e canto de ave