"Migalhas": A Amizade e o Saber
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Dizem, habitualmente, que os amigos são para as ocasiões, sobretudo para as dificuldades ou contratempos: Isto é, o bom amigo é aquele que está atento e disponível nas horas difíceis.
E nas horas fáceis, quando o êxito coroa um investimento de energias e talentos, como é que o amigo aparece ou deve comportar-se?
Alheio ou feliz? Se ele sintoniza com o parabém sincero e rejubila com o êxito do amigo então é sério, autêntico, e ainda bem. É realmente prova de amizade alegrar-se com o êxito conseguido
Porque se ele se embiocar silencioso ou retraído no aplauso, é sinal que o morde a inveja e esta nunca foi amiga de ninguém. Portanto o amigo certo é aquele que sabe conviver, aplaudindo os êxitos ou reprimindo os fracassos.
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Saber não ocupa lugar. E era uma vez um sábio que afirmava: quanto mais estudava, menos sabia... Ou ficava a saber que sabia menos.
São assim os verdadeiros sábios. Nunca se cansam de aprender. Realmente ainda há tantos mistérios naturais por desvendar. Quanto mais os sobrenaturais! De resto, estes é melhor aceitá-los, conscientemente, com Fé ou pela Fé, sem descurar tudo quanto possa valer e conseguir a razão.
Porque indagar, investigar, até descobrir, com humildade, é tarefa dos talentos válidos e dos sábios discretos. Sem preconceitos nem orgulhos.
Posto isto vale a pena recordar esta ideia de Pierre Bourgault: Estar bem informado não é uma questão de saber um pouco de tudo, mas sim saber tudo sobre poucas coisas, desde que essas sejam essenciais.
Assim: o que é que sabes de ti mesmo?