"Migalhas": A morada
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«Não temos aqui morada permanente».
O céu é a nossa pátria definitiva.
E o céu é a própria realidade da vida já neste mundo.
Porque a verdadeira vida aqui é a real e o verdadeiro real é celestial.
O homem deve ser pela vida e não contra a vida.
Deve ser a favor da realidade que o identifica.
Não pode servir a dois senhores opostos. Ter duas vidas opostas.
Ter duas realidades contraditórias.
Deve ser a favor ou contra a realidade.
Então deve decidir-se pelo amor, pela alegria, pela sua humanidade em sentido perfeito, isto é, pelo céu, ou então escolhe o que é espectral, ilusório, fantástico, e deste modo alinha, desastrosamente pelo ódio, irrequietude, angústia, desumanidade, isto é, o inferno.
Quanto mais o homem for homem (mulher é o mesmo) tanto mais o céu estará na terra.
Ao contrário se o homem se desumaniza, se deixar de ser homem, bestializando-se, perde-se.
E o inferno são as almas que se perderam a si mesmas...
Às vezes, já neste mundo.