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No dia 14, é dia de S. Matias.

Por eleição dos apóstolos este discípulo de João Baptista juntou-se aos amigos de Jesus.

Não pertenceu ao grupo dos doze que Jesus escolhera, como diz, S. Marcos;

Todavia, após o baptismo do Senhor jamais o abandonará.

Não se fala dele, como da maioria dos apóstolos trânsfugas na hora da Paixão e Morte de Jesus, mas S. Pedro diz-nos que este Matias logo reconheceu e testemunhou a Ressurreição de  Cristo.

 E, por isso, ao princípio, para substituir a falta de Judas, traidor, suicida, foi escolhido após a Ascensão de Jesus e ficou a ser na Igreja Nascente uma das doze colunas apostólicas.

Pouco se sabe da sua vida apostólica.

É hoje festejado como santo apóstolo ligado ao  Sacro Colégio dos Doze.

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Treze de Maio é dia que ninguém pode deixar em claro sem lembrar as reais e misteriosas aparições de Nossa Senhora de Fátima.

Que ditosos foram os três pastorinhos, Jacinta, Francisco, Lúcia!

E como Deus e Maria Santíssima sempre gostaram da gente e terra portuguesa!

Tal pena os descaminhos que nos desviaram das nossas rotas de fazer cristandade!!

Por isso a Virgem aparece a recomendar a emenda da Vida. Penitência e Oração.

Portugal só foi grande enquanto soube viver sem desvios este Evangelho de autenticidade cristã.

E desde que se começou a desviar dele é que perdeu toda a riqueza da sua identidade singular.

Ainda bem que o altar de Fátima já não é só de Portugal, é do Mundo.

Ainda bem que a mensagem de Fátima se vai impondo a tudo e a todos.

Como a verdade. Como o amor. Como a Salvação.

Isto é Fátima. Sempre. Bendito seja Deus. Jesus Cristo e Sua Mãe Maria Santíssima.

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 Faz, no dia 12, 513 anos que morreu no Convento de Jesus, em Aveiro, uma princesa de Portugal, filha de D. Afonso V, a beata Joana, nascida a 6 de Fevereiro de 1452.

É mais uma mulher portuguesa que mereceu, pela beatificação em 1693, com bula do Papa Inocêncio XII, as honras dos altares.

Desde criança que mostrou profundo pendor para a vida piedosa.

E foi em completo desprendimento das honrarias deste mundo e da Corte portuguesa, que se recolheu ao Convento de Odivelas e depois, para completar sua existência na mais ardente contemplação, se passou em Aveiro.

Vale a pena relembrar estes exemplos de santidade possível, numa época, e numa sociedade, cada vez, pelo menos para muitas meninas e senhoras, mais alheia aos possíveis e maravilhosos ideais de santidade religiosa e contemplativa.

 Ai da humanidade se não existissem estes respeitáveis contrapesos de autêntica vida saudável e salutar que são os santos.

Que os há ainda hoje.

 E muitos.

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Todos ouvimos dizer que os nossos cinco sentidos corporais são as portas da alma.

 Por eles entra tudo o que é bom... E se não nos acautelarmos, pode entrar o que é mau.

É pelos sentidos que entram todos os dados e materiais precisos, indispensáveis, ao nosso conhecimento.

Os escolásticos ensinaram que chegávamos a Deus pelas coisas que Ele fez.

 E é verdade.

Podemos chegar a Deus por esta escada de Jacob que são as virtudes e coisas boas.

Como pode ser a Babel da confusão e desgraça que são as maldades humanas usando mal dos bens materiais.

Cristo avisou-nos ainda mais que por estas portas, os sentidos, mau, mau não é o que entra, é o que sai, se o coração não sente e não vive o bem.

E então saem as desonestidades com tantos nomes que são muitas mais que os tais males capitais encabeçados pelo tal dragão fabuloso das sete cabeças.

height=202 alt=tempo3.gif src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/tempo3.gif" width=175 border=0> Há um ditado latino que nos diz: o tempo foge.

Já reparámos todos que as nossas ruas coalhadas de automóveis, bem ou mal estacionados, em correria contínua, às vezes louca, perigosíssima, são o sinal evidente de que o tempo nos foge. . .

Os aviões a jacto, e mais ainda os foguetões, são o sinal evidentíssimo e imparável de que o tempo nos foge.

Não nos chega para tudo o que queremos, podemos e devemos.

Quando olhamos para os grandes monumentos que os homens executaram no correr dos tempos com meios tão lentos comparados com a pressa das técnicas sofisticadas dos nossos dias, perguntamos: como os antigos souberam aproveitar o tempo...

E nós hoje tão dotados... talvez o perdemos ingloriamente.

O tempo foge.

Aproveita-o.

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height=194 alt=Apost-Mateus-P1.jpg src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/Apost-Mateus-P1.jpg" width=142 border=0>

No dia 3 deste mês a Igreja evoca o testemunho de dois apóstolos que seguiram Cristo desde a primeira hora.

Sabemos pouco da sua vida.

Filipe era natural de Betsaida, tal como Pedro e André.

Ouviu Cristo dizer-lhe: Segue-me. E assim o fez.

Conhecendo a Jesus, logo comunicou a Natanael as suas impressões. E mais um apóstolo entrava para o Sacro Colégio.

O outro é Tiago, dito o menor, irmão de João, o predilecto.

Foi o 1.º bispo de Jerusalém onde morreu, aí pelo ano 62, apedrejado tal e qual como Estêvão, diácono e proto mártir.

Importa lembrar que é pela Carta de Tiago, que nós sabemos hoje que a Igreja primitiva, ungia com óleo sagrado, à maneira de Sacramento divino, os enfermos ou doentes com gravidade.

«Segue-me» é imperativo que continua vivo na Igreja que somos todos.

Unção sagrada é sacramento de vivos e não de mortos.

Jamais seja recebido, voluntariamente, quando já se não sabe o que se faz!

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Assusta ver as desvirtuações que por esse mundo fora se dão ao trabalho.

Em nome do trabalho cometem-se as maiores atrocidades sociais.

Em nome da justiça no trabalho atropelam-se as pessoas e as instituições.

Esquece-se a caridade e o respeito mútuo.

Os valores de quem investe e de quem coopera. De quem labora profissionalmente e de quem arrisca fortunas do espírito e do corpo.

Cilindra-se a pessoa. Materializa-se a vida. Desumaniza-se o homem perante o furor e prepotência da máquina, do robô, do computador...

 Onde está o espírito? Onde e como se prezam os direitos humanos?

Tanto desvario. Tanta despersonalização.

Quando em 1955 Pio XII colocava a Festa do Trabalho, sobre a protecção de S. José Operário, dava-lhe o verdadeiro sentido da dignificação do trabalho, dignificando os trabalhadores.

Como será que é vivida ainda hoje esta ideia de salvar o trabalho ?

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Começámos o Mês de Maria. De longa data que este mês das flores lindas é dedicado à Rosa Mística, o puro lírio  dos Vales de Salem.

Nossa Senhora, Mãe do Verbo de Deus Incarnado e Mãe de todos os filhos secundogénitos nascidos do amor, pelo amor no floral divino-humano de misericórdia infinita.

E o operário deste jardim de flores imaculadas não podia ficar esquecido, o carpinteiro justo, silencioso e solícito, São José.

Ele aí está patrocinando não só a Igreja do seu Filho, mas o trabalho de toda a humanidade, constituída guardadora de todo o Universo criado, com o suor e sangue do seu rosto.  

Assim os homens quisessem, com Deus, que o Universo fosse um real paraíso, sem qualquer mancha de poluição diabólica.

Vivamos em graça este mês consagrado à nossa Mãe.