É preciso ultrapassar aquele cristianismo que só luta individualmente contra o mal no interior de cada um de nós.
Portanto, nas nossas relações interpessoais imediatas.
Isto é imprescindível e tanto bom seria que todos vivêssemos este empenho de moral privada ou clássica pessoal.
Mas não podemos reter-nos neste individualismo espiritualista limitado.
Nem sequer só na vida familiar particular.
A nossa missão é católica, cósmica, universal e ecuménica.
Todo o mundo, a humanidade inteira, tem de ser objecto da nossa acção apostólica, comprometida.
Aqui o espírito e acção missionária, até no próprio meio restrito em que vivemos.
É esta dimensão social do nosso cristianismo que nos tem falhado muita vez...
E vai falhando cada vez mais.
Cristo tem que chegar todo a todos, com harmonia. Isto é, com justiça e amor.
Sem fronteiras.
Porque é que a vida de muitas associações de piedade e acção apostólica não dão um rendimento visível e estimulante?
A maior das vezes é porque elas não se alimentam do pão da palavra divina e a põem em prática em todos os aspectos da existência cristã.
A Fé, muitas vezes, não informa a nossa vida actual.
E por isso o cristianismo que temos ou somos é uma fantochada triunfalista sem incarnação vital.
Não forma nem transforma.
Por isso, não reforma ou renova a vida que importa ser bem vivida em qualquer idade ou situação.
Todos fomos escolhidos e eleitos para sermos glorificados em graça actuante e eficaz.
Um por todos e todos por um.
Este é o compromisso libertador.
Se todos tivéssemos a consciência bem formada acerca da natureza e eficácia dos sacramentos somente recebidos e vividos, quão diferente seria o rosto da Igreja que somos todos!
Mais de que uma série de ritos bem ou mal executados, mais ou menos ritualistas, fossem actos conscientemente preparados e saboreados, quanta negligência e apatia seria banida no testemunho profético da nossa Fé cada vez mais exigida na vida actual.
É preciso acabar com um tipo de sacramentalismo ritual, preceitualista, desencarnado da vida real.
É preciso que o cristão insufle em toda a sua vida o compromisso apostólico do próprio sinal personificado que é de Cristo no Mundo.
A ninguém se pode recusar o alimento necessário à vida.
Quem trabalha necessita de alimento bom, forte, eficaz.
Por isso, Cristo não deixou os seus irmãos num reino sem alimento. Digno e vivificante.
São os sacramentos.
Após o baptismo que é filiação com Deus e fraternidade universal com todos os cristãos.
Os outros sacramentos são, especificamente, dons divinos com matéria e forma humana, para alimento da vida humana.
Não para proveito apenas singular ou individual, mas sim comunitário, social.
Toda a vida sacramentária é um alimento seguro e eficaz de toda a colaboração comprometida na salvação da humanidade.
Pensemos nisto.
No dia 15, é dia de olharmos para o céu e vermos que alguém vestida de Sol, coroada de estrelas e tendo a lua como escabelo, sobe às alturas, assumida em corpo e alma, por vontade de Deus, pelos méritos de Jesus Cristo, e pelos seus próprios méritos de Mãe consciente e livre do Redentor, e Libertador da Humanidade.
Mãe de Deus e Mãe dos Homens, foi assumida, para estar à direita do seu Filho, como Rainha dos Anjos e dos Homens.
Salvé Rainha, Mãe de Misericórdia, vida e doçura, esperança nossa!
Salvé, Santa Maria, Mãe da Igreja e do Mundo!
Padroeira de Portugal, Senhora dos Açores!
Salvé!
Ninguém pode separar o que Deus uniu.
Bendita entre todas as mulheres.
Cheia de graça, o Senhor está com Ela, ela devia estar com Ele.
Por isso, está no céu real e perfeita como em Belém, Nazaré como em Jerusalém. Atenta. Solícita. Corredentora. Medianeira. Mãe.
Salvé, Mãe de Deus e da Humanidade.
Mestre, que hei-de fazer para alcançar vida eterna? Respondeu Jesus: Amar a Deus.com todo o coração e ao próximo como a ti mesmo.
João XI, 3
Renunciaste ao demónio e às suas obras, ao mundo e aos seus prazeres pecaminosos A tua palavra esta gravada, não no túmulo dos mortos mas no livro dos vivos.
Santo Ambrósio
Ser cristão é ser Cristo.
Aqui e agora, nEle por Ele e com Ele.
Não por aquilo que cada um de nós é em si, mas por força da nossa identidade baptizada em Cristo.
E só o amor é a vida de toda esta vida.
Tal pena haver tanto amor profanado.
É a poluição da Graça, que se chama desgraça.
Coelho de Sousa
A vossa bondade, Senhor, me sustenta.
Quando se multiplicaram as angústias do meu coração, as vossas consolações confortaram a minha alma.
Salmo 93
Todas as coisas têm o seu fim e os dois termos que se nos apresentam são a vida e a morte. Cada um irá para o seu lugar.
Sto. Inácio de Antioquia
Por mais que nos custe, sózinhos, não chegaremos a parte nenhuma com segurança feliz.
Deus faz a viagem connosco.
Aceitemos a sua companhia.
E chegaremos a porto seguro.
Coelho de Sousa
. ...
. Logo
. Alamo Oliveira: Coelho de...
. O testemunho de Álamo Oli...