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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Palestra no RCA # 8 (transcrição)

DSousa, 27.02.06
Screenshot - 01-03-2006 , 12_27_08.png
Até de um hospital dos Açores já pediram várias vezes a mudança da hora, porque estas palavrinhas faziam tanto bem aos doentes, mas, neste momento, começam as visitas que perturbam e distraem.
Ali da nossa cadeia, um recluso, quando se viu liberto da pena cumprida, veio agradecer-me o bem que lhe fizera certa e determinada palavra, de uma palestra qualquer que já não recordo.
Numa freguesia do campo, um grupo de  homens juntou-se para comprar um Philips para ouvir a música da Terceira e estas palestras.
Ouvinte que esperaste a resposta, já te convenceste da utilidade destas palestras pautadas na letra do Evangelho?
Talvez, sim. Talvez, não.



Coelho de Sousa: Palestra no RCA # 7 (tanscrição)

DSousa, 27.02.06

height=173 alt="Screenshot - 01-03-2006 , 12_29_25.png" src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/Screenshot - 01-03-2006 , 12_29_25.png" width=250 border=0> 
Joachim Beucklaer  Mercado dos vegetais

E queres que te diga mais sobre a sua utilidade?
Pois ouve o que seria melhor ficar no silêncio das coisas de Deus.
Mas aqui se nota apenas para se ver o que valem estes dez minutos semanais que o RCA gentilmente nos cede a estes problemas:
Ouvinte, que esperas resposta,
se acreditas em Deus e nos seus mandamentos,
se aceitas a Igeja e a sua unicidade e Santidade,
se te interessas pelo bem público e particular,
a grandeza da nossa terra e dos seus filhos,



regista:


Foi em virtude destas pobres palestras, repito,
que Deus se serviu para que várias almas se reencontrassem com ele,
 legitimando os seus casamentos,
restituindo o que não era seu,
fugissem da iniquidade,
se confessassem,
comungassem,
começassem a ir à missa,
a respeitar a autoridade legitimamente constituída,
a dar mais amor ao seus
e ao que era seu,
deixassem o vício do álcool e outros piores,
etc. etc.
























Coelho de Sousa: Palestra no RCA # 6 (transcrição)

DSousa, 27.02.06

height=173 alt="Screenshot - 01-03-2006 , 12_30_10.png" src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/Screenshot - 01-03-2006 , 12_30_10.png" width=101 border=0>

Terrivel coisa, dado que a ceia é alimento de vida.
A escusa implica a morte e morte eterna.
Pois que este Senhor é deus.
Os convidados somos nós. 
A  sala do banquete é a Igreja.
Nela,  todos devemos comparecer activamente.
O  alimento é o próprio Deus,
feito pão do espírito, na verdade e no bem,
no seu próprio corpo.



Agora compreenderás.



Estas pobres palestras não têm sido mais que isto:
Um simples convite.
Talvez o último convite em nome do Senhor,
para o banquete da sua divina graça.












Coelho de Sousa: Palestra no RCA # 5 (transcrição)

DSousa, 25.02.06
height=170 alt="Screenshot - 01-03-2006 , 12_31_10.png" src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/Screenshot - 01-03-2006 , 12_31_10.png" width=122 border=0>
align=left>Um porque tinha de ir ver a quinta, 
outro porque lhe importava cuidar a junta de bois,
e um terceiro porque estava em lua-de-mel.


Todas estas escusas são sintomáticas.


Têm um profundo sentido moral individuante e real.

Perante esta ingatidão, o senhor deu ordem para que a sala de banquete se enchesse com quantos,
cegos, surdos e mudos,
coxos e trôpegos,
todos os que se debatem com a miséria pública ou privadamnte, se viessem sentar à mesa e comessem.
E ouviu-se finalmente o anátema da indignação:

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align=left>
Os convidados que não vieram nunca provarão a minha ceia.
align=left>
















Coelho de Sousa: Palestra no RCA #4 (transcrição)

DSousa, 18.02.06

Rev. P.e Celho, sempre gostava de saber que utilidade tem essas palestras que todos os domingos faz no RCA.
Gostava que me respondesse.
 Na hora da pergunta pedi que me ouvisse hoje e teria a resposta.
Com certeza, quem perguntou deve estar a ouvir-me agora.
Pois aí vai a resposta, sinceramente dada:
Certo homem  resolveu dar um banquete.
Para tanto fez convites às pessoas da sua obrigação e amizade.
Preparou a sala da boda e a boda para a sala, onde comeriam os convidados.
Tudo optimamente feito, atraente, apetitoso, gostoso.
Ao avizinhar-se hora, o senhor mandou a última prevenção:
Tudo pronto. Venham.
Mas os convidados tinham ensaiado as desculpas e não vieram.

Coelho de Sousa: Palestra no RCA #3 (transcrição)

DSousa, 18.02.06

O ideal, o gosto estético, o grau de formação geral, a simpatia pessoal, etc. têm muita influência na aceitação ou repulsa das coisas e das pessoas.
É o caso destas palestras dominicais.
Há ouvintes que nos dizem não querer perder uma,
e por isso nos confessamos absolutamente  gratos,
e tal interesse e simpatia oferecemo-los totalmente ao RCA,
que é nosso e de todos os que lhe querem bem aos seus programas.
Outros ouvintes fazem perguntas
têm dúvidas,
ou protestam.
Também estão no seu direito,
uma vez que o façam na justiça e na delicadeza mínima da boa educação.

Ora, foi precisamente por um misto destas atitudes, que alguém, que julgamos bem intencionado, nos fez esta semana a seguinte pergunta:

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