Coelho de Sousa: Palestra no RCA #3

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Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
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do sr. tenente cor. José Agostinho, o sábio de quem muito se deve orgulhar esta Terceira de Cristo;
bem como os programas de carácter regional folclórico e outros.
Ora, estas pobres palestras de Domingo, e chamamos-lhes pobres, porque o são de verdade, também têm impressionado muitos ouvintes.
E como não poderia deixar de ser,
uns têm louvado incondicionalmente,
o que nem sempre é justo,
outros têm guardado absoluto silêncio,
o que é muito melhor,
e outros dado meia volta aos kilociclos por segundo do seu aparelho,
e vão ouvir outro programa que mais lhe agrada.
Estão no seu absoluto e incondicional direito que nem discuto nem me surpreende.
Nunca são iguais as reacções produzidas em cada um de nós pela mesma fonte da arte ou da cultura.
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Convite
Isto pode ajuizar-se, sabemo-lo bem e com justiça, pelo que tem sucedido em grande número das oportuníssimas e sapientes palestras
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As palestras de Coelho de Sousa aos microfones do Rádio Clube de Angra - A Voz da Terceira, foram uma das muitas variantes das actividades de animação cultural e religiosa que Coelho de Sousa manteve durante muitos anos.
Muitas destas palestras fazem parte do seu espólio.
Esta tem a originalidade de ser uma palestra sobre a utilidade das palestras, que fora posta em causa por um ouvinte.
Pense-se o que se quiser, em relação ao seu conteúdo demonstrativo, o que fica claro, pelos exemplos citados na palestra, é a numerosa e variada audiência que essas palestras tinham e a sua influência em muitos casos concretos da vida das pessoas.
Sem dúvida, muito mais do que os seus célebres e espectaculares sermões, que só chegavam aos ouvidos daqueles que, com razão ou sem ela, se consideravam na posse das suas próprias e seguras certezas para este e para o outro mundo.
Não é possível fixar com rigor a data da palestra.
Pode-se apenas concluir, por outros textos da mesma Sebenta de Apontamentos do Seminário Episcopal de Angra, que foi proferida na década de 50 do século passado.
Acrescente-se, apenas, que, pelas informações que consegui colher, todas estas gravações desapareceram dos arquivos do RCA. Umas perdidas. Outras desgravadas.
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Evangelizar é instaurar a salvação integral em Cristo Jesus.
Salvação que abrange a pessoa inteira,
Cristo não veio salvar só as almas.
Mas a pessoa toda.
dir=ltr style="MARGIN-RIGHT: 0px"> E, embora cada um e cada coisa no seu lugar,
e como o Evangelho nos indica,
e a Igreja, no Concílio Vaticano II bem declarou,
Maria está totalmente unida a esta salvação evangélica.
Ela foi quem primeira usou e gozou,
vivendo e dando a vida humana ao Verbo da Boa-Nova.
Sendo assim, é preciso libertar-se a nossa devoção à Virgem libertadora, de muitas crendices e superstições feias e infieis.
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O salmo 139 diz assim:
Ainda a palavra não me chegou à língua e já a conheces plenamente, Senhor!
O profeta Isaías afirmou:
Acontecerá, então, que antes de me invocarem já eu lhes terei respondido.
Pois é:
Ele sabe tudo. E não deixa sem recompensa um copo de água em seu nome. o diálogo simples da nossa humildade
Até lê o que está no fundo dos nossos corações.
E é tão preciso e justo que sabe a conta das folhas que caem.
Muitas vezes mais que uma oração rezada com fórmulas pré-estabelecidas,
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Com muitas setas varado.
Diocleciano
Obedeçam com sujeição.
Quem manda é o Imperador
Que sofra condenação,
Sebastião o traidor.
S. Sebastião
Podeis prender-me e matar-me.
Que não me importa morrer.
Cristo vai amparar-me.
E só Ele há-de vencer .
Romanos (agarrando Sebastião)
À morte! sem remissão!
Á morte Sebastião.
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Diocleciano
Júpiter é nosso Deus
E depois dele sou Eu!
Morrerás e mais os teus
Que seguiram esse Cristo.
Senador
Veja lá se depois disto
Inda haveis de perdoar
Ao chefe Sebastião
Que te fez grave traição!
Senador
Sabei senhor, vosso valido
Sebastião de Marbona
E Cristo, tem-vos traído.
Sebastião
É falso. Não abandona
A César Imperador,
Quem a Cristo, por amor,
Entrega o ser e a vida.
Diocleciano
Já não deixo permitida
Tua presença e acção.
Não tolero esta traição
Morrerás sem remissão!
Romanos
À morte, à morte e é já!
Sebastião morrerá.
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