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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Encontro (Poema inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 30.05.06

height=360 alt=inedencontro11.jpg src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/inedencontro11.jpg" width=279 border=0>

ENCONTRO

height=32 alt="Screenshot - 17-04-2006 , 12_32_01.png" src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/Screenshot - 17-04-2006 , 12_32_01.png" width=31 border=0> unca te vira, nunca em ti pensara
e no entanto, um dia, o telefone
tocou e a tua voz tão doce e clara
ouvi dizendo António...Era o teu nome

E querias-te encontrar comigo. Enorme
a ânsia de te ver, estranha, ignara,
confunde quem serás e me consome.
Eras o anjo bom que então sonhara?

Sintonizando a dor e amizade
que em sintonia posta nos invade
a florescer a vida em comunhão.
E mais que amigo assim se torna irmão
o sacerdócio vivo que é verdade
em nós eternizado na Saudade.  
















Não sei bem ... (poema inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 26.05.06
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 height=359 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6605/676/320/ined.n%3F%3Foseicomo2%20%2021.jpg" width=293 border=0>

 

 border=0> ão sei bem como conter
estes milhentos desejos
que sinto só por te ver
e comer com meus beijos.

Pois são tão doces os beijos
que se vem colar aos meus
que não sei se os meus desejos
serão maiores que os teus!

Seja então lá como for
dos beijos a tal medida...
O que vale é  o nosso amor
ser assim por toda a vida.

Nem mais riqueza nem sorte
temos de crer que nos faça
ser felizes, se nos suporte
a vida inteira com graça!

Os beijos da nossa mãe
são beijos puros de Deus.
Não há beijos de ninguém
mais puros que os beijos teus!

Que um beijo só de candura
como são os beijos teus
é prémio que sempre dura
no beijo eterno de Deus...




















Nas Tranças... (poema inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 26.05.06

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height=182 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6605/676/320/ilumN.jpg" width=141 border=0> as tranças do teu cabelo
o amor vive entrançado.
Não há tecido mais belo
que nos traga agasalhado.

O coração de nós dois,
desde a hora em que nos vimos,
tranças são tais que ao depois
foi só amor que sentimos.

Prá vida toda entrançada,
em firme nó tão segura,
que é só a trança e mais nada
que o nosso amor assegura.









De tronco retorcido... (Poema Inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 21.05.06

height=360 alt="ined de tronco11.jpg" src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/ined de tronco11.jpg" width=257 border=0>

height=209 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6605/676/320/ilumD.jpg" width=201 border=0> e tronco retorcido
e nu
de cabeleira ao vento
esverdecido
é como tu
aquele salgueiro tenso
à beira-mar sonhado.

Abriga da ressaca o pranto
à vinha que lhe cresce ao lado
e ao pássaro que lhe guarda o canto
dá ninho saboroso e agasalhante
com beijos de luar e maresia.

Assim, amor, vê lá
se há neste mundo
cabeleira igual.

Não há.















Não sei... (Poema inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 18.05.06

border=0> height=274 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6605/676/320/ined.n%3F%3Fo%20sei%20cont.21.jpg" width=299 border=0>

height=60 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6605/676/320/Screenshot%20-%2017-04-2006%20%2C%2012_32_01_ver001.png" width=57 border=0> ão sei como há-de ser para me esquecer
a seta que atiraste sem cautela
e veio em mim cravar-se com prazer
de raio fulminante que esfacela
a roda do meu ser tornada estrela
no alto céu de etéreo amanhecer!
Quem sabe se essa luz assim tão bela
é só puro feitiço do teu ser?
E vens estiolar em negra dor
a luz aureolada no amor.
Que sempre de ti guardo com saudade
Oh! fico enfeitiçado no ardor
do desespero só enganador
que sempre me juraste sem piedade?
Deixei que o sol morresse no poente
e a noite dominasse o teu olhar
que então viria iluminar a gente
a tua pura alma a rebrilhar.

















Ergue-te coração... (poema inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 11.05.06

height=360 alt=INE.ergue-te1.jpg src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/INE.ergue-te1.jpg" width=228 border=0>

 

height=213 alt=IlumE.JPG src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/IlumE.JPG" width=234 border=0> rgue-te coração
para que as mãos
não fiquem no chão
e os olhos
sejam estrelas
que não haja escolhos
nos caminhos delas.

Contigo,
ninguém deixará de ser pastor
ou anjo amigo
no colo da manhã
do grande dia-amor.











Que importa... (Poema inédito de Coelho de Sousa)

DSousa, 10.05.06

height=360 alt=inedqueimporta2.jpg src="http://alamoes.blogs.sapo.pt/arquivo/inedqueimporta2.jpg" width=272 border=0>

height=296 alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/6605/676/320/Ilum%20Q.jpg" width=137 border=0>ue importa a multidão dos dedos
na usura dos cabelos revoltados
e as vozes marginadoras
soletrando estigmas,
se a força dos segredos
se desvenda em comícios orquestrados
com gritos de cadeias
nas estrelas?

E os fados dos tristes e famintos
perdidos na mentira e labirintos
da paz sem liberdade.









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