o seio de uma Virgem, o Infinito
se arrumou.
E logo o Universo ouviu o grito.
O Verbo do Amor
já se incarnou.
E nunca mais o sol se há-de pôr
no ocaso da desgraça que findou.
rgue-te coração
para que as mãos
não fiquem no chão
e os olhos
sejam estrelas
que não haja escolhos
nos caminhos delas.
Contigo,
ninguém deixará de ser pastor
ou anjo amigo
no colo da manhã
do grande dia-amor.
ue importa a multidão dos dedos
na usura dos cabelos revoltados
e as vozes marginadoras
soletrando estigmas,
se a força dos segredos
se desvenda em comícios orquestrados
com gritos de cadeias
nas estrelas?
E os fados dos tristes e famintos
perdidos na mentira e labirintos
da paz sem liberdade.
ão toques a rebate
antes que chegue
a noite dos silêncios cor de rosa.
E depois
a lua, saborosa,
remate
o abraço de nós dois
na arca do sonho
por sonhar...
Então,como suponho,
amanhecerá o canto
da nossa comunhão
solar
num êxtase de encanto.
echei a noite toda nesta mão
como quem prende a asa
duma rola ou toutinegra loucas
no silêncio exausto
que me arrasa
e afoga a solidão.
Neste holocausto
de orelhas moucas
e taças de cicuta
nas bocas
de quem me não escuta
e me apunhala
ao romper de um dia
que chega
igual a tantos mais.
omplacente,
A força irresistível desses cabelos de ébano
é maresia ardente
nos teus ombros níveos.
E se o teu decote avança,
os olhos esvoaçam
num abismo enorme
sem lugar à esperança
de o sol nascer conforme
à sedução angélica
mas sem asas...
E toda a fantasia abrasas
na solidão epidérmica.
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