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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

A Ilha do Amor Por Vir

DSousa, 06.06.06
Esta expressão,  A Ilha do Amor Por Vir, retirada de um dos inéditos que tem vindo a ser tornados públicos neste Álamo Esguio, parece-me ser título adequado, para uma eventual futura edição em livro, destes inéditos.
São, para já, dois, os fundamentos desta escolha.
Em primeiro lugar, a circunstância de, em declarações, para que, de momento, não consigo identificar o texto em que se encontram, Coelho de Sousa ter afirmado que tinha pronto para publicação um livro, cuja temática principal eram as suas vivências de ilhéu.
Apesar dos poemas que constam dos originais do caderno que tenho vindo a publicar, não me parecerem ser aqueles que Coelho de Sousa tinha em mente, ao fazer aquelas declarações, contudo, um nome de capa em que figure a palavra ilha parece-me perfeitamente acertado, mais que não seja, porque a ilha constitui o quadro de fundo e o ambiente psicológico e cultural de muitos deles.
O mar, o oceano, a ilha, a ressalga, a tentação do mar, a ilha em fogo, o salgueiro, as nuvens, o grão de areia, e muitas outras palavras e expressões de idêntico teor, repetem-se com insistência nestes poemas.
Para ilustrar este fundamento, volto a publicar, nas duas entradas seguintes, dois poemas, em que este enquadramento insular é particularmente notório, deixando para futura entrada, a outra razão de fundo que justifica a escolha deste título.

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