Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural
A saudade os tinha ali amarrados à visão de subir...subir! Ai!
Quem o poderia esquecer!
Dissera: Meu amigo, serei em ti e contigo!
E agora nesta espera ninguém há que não se queixe nem o sol sobre a cabeça, nem a flor de Primavera, Nem o barco nem a rede, nem o lago nem o peixe, nem gota de matar a sede, nem até sua promessa,
Teus olhos tem de ser claros faróis Rasgando o mar da vida com seus brilhos Mesmo a chorar tu tens der ser amparo Ao teu esposo amado e aos teus filhos.
Teus olhos no retrato vem lembrar Que atrás de uma maré há muitas mais... Quem sabe se é um mar que tens para chorar.
Dizem que o mar é feito só do pranto Que as mães de Portugal têm chorado E tu, irmã, já tens chorado tanto!
Embora a vida seja um só adeus Não penses noutra ausência do teu amor. Não desanimes, pelo amor de Deus.
Nem todos são chamados para a guerra. Também precisa a Pátria de defesa Aqui pelos Açores, nossa terra.
Outro retrato eu quero receber Mas a sorrir, alegre, esperançada E basta, minha irmã, estás-me a entender?