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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa : Passeio Íntimo

DSousa, 10.08.08

 

 


 

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Passeio íntimo

 

Andei um dia inteiro a passear
Por sobre as nuvens negras, algodão
Desfeito em rama suja pelo ar...
A Passear no céu do coração!

 

 

E não fui só: que dita acompanhar
Um rei que o sol adora em sujeição
Sentir-lhe a vida a palpitar
Trazendo-me seguro pela mão.

 

 

 

Falei com Ele e disse-lhe segredos.
Desabafei...Contei-lhe penas, medos,

Deixei entrar em mim a claridade...


No céu do coração brilhou a luz
E tanta nuvem negra, o bom Jesus
Tocou da sua graça de amizade.

 

 


 

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Coelho de Sousa: Paradoxos(II)

DSousa, 08.08.08

 

 


 

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Paradoxos

 

E depois choveu tanto...e largas horas!

(Tem disto a natureza! Às vezes chove
Um dia inteiro, quando o sol brilhou
Pela manhã!... mas era tão diferente
A chuva que do teu olhar tombou!...

Chuva de luz, sol a queimar.
Pois era cada gota um astro-rei.
Mais que de estrelas chuva caudalosa
Chuva de sóis, bendita, refrescando
A terra da minha alma pedregosa!

 

 

 

 

Do amor eis a ternura e paradoxos

 

 

 


 

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Coelho de Sousa : Paradoxos(I)

DSousa, 06.08.08

 

 


 

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Paradoxos

 

Eu vi nascer o sol esta manhã

Um sol como não vi na minha vida,

Vermelho, afogueado, coruscante.

 

 

Olhei para os teus olhos, meu amor,
E neles vi nascer a luz do sol, brilhante!

 

 

Gota de orvalho, lágrima cadente

Rolando dos teus olhos docemente,
Por sobre a face branca e cor de rosa
Par'cia ser o sol tombando
Em mar de neve pura e vaporosa.

 

 


 

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Coelho de Sousa : A Voz do pessimismo (II)

DSousa, 04.08.08

 

 

 

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A Voz do Pessimismo (II)

 

 

 

Cantai a noite eterna de um silêncio fundo!
Melhor, nada canteis que seja deste mundo
Cantai antes, o nada, a morte, o inferno.

 

E então, poetas, vosso cantar será
Um sonho de tristeza  e de saudade
Voando para o céu nas asas da quimera

 

 

 

E era esta a voz do pessimismo
Ecoando num deserto de ilusões desfeitas.

 

 

E houve que lhe desse ouvidos!

 


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Coelho de Sousa : A Voz do pessimismo (I)

DSousa, 02.08.08

 

 

 


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A Voz do pessimismo



"Poetas! Poesia" Uma primavera!
Sois visionários de uma luz que não existe!
Mas se a ousadia ainda em vós persiste,

Cantai, antes, as flores que murcharam
Na sombra de uma luz que já se extingue
Em noite de invernia e sem luar!

 

Ao menos, se quereis, cantai somente
As ervas que secaram no atalho
Aos pés do vaqueiro que passou contente.
Estrelas que rolaram pelo espaço
Branqueadas no seu brilho enfermo e enfadonho,

Aluviões de vidas no tombar medonho.

Ideais atrofiados ao nascer

Castelos desabando na poeira,
Do esquecimento vil das gerações que morrem
;

 

 

 


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