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Deixaste no cinzeiro a ponta do cigarro
Marcando a tua ausência para nunca mais.
Partiste
Que vida é mesmo assim!
São voltas e mais voltas, do princípio ao fim.
Não sei onde vais.
Mas vi: não ias triste.
Que Deus em bem te leve,
E seja aberto em neve
O teu caminho.
E não irás sózinho
Também é companhia uma oração de amigo.
Assim eu fico. E onde vais, eu vou contigo!
Novembro 1955
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Três... quatro...dez e onze...
A terra é minha mãe
Por isso vibra em mim aquele bronze.
Dobrou. A despedida foi de alguém
Não conheci.
Não conhecia.
Onze... treze e ...
Sei lá se quem morreu
Fui eu
Nos versos que escrevi
Um dia?
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Deixem passar as notas deste "alegro" eterno
Vibradas pela ogiva de um ideal divino.
Por Deus este calor de beijo terno
Não haja quem lhe quebre o seu destino...
Uma oração de musica rezada
Na luz da meia tarde, em si, suspensa...
E a gente em tudo pensa
Quando não pensa em nada!
Mar-Vista- Calheta- 26-VII-955
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Aquele tronco velho e triste e carcomido
Sou eu que me debruço além do mar.
Que não me digam nada .
E deixem-me sonhar
Se o pranto dos meus olhos chora de luar
Em meio dia aberto!
Não me digam nada.
Não matem o silêncio
Do meu deserto,
Mas deixem-me ficar assim parada
A alma...
Que aquele tronco velho e triste e carcomido
Há-de ser palma...
E eu não tenho mais nada para vos dar...
S. Jorge - Calheta - 26-VIII-955
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Enfim
posso voar depreso dos silvedos,
Que a mim
Já não prendem mais os teus segredos
Galés
Foram prisão atroz da minha vida
Não és
Quando dizias não. Sempre escondida
Trouxeste dentro em mim triste mentira
Agora
Partido estás no chão, laurel do meu não ser
É hora
Do meio dia aberto. Alada, respira
És boa
E a tua fronte bela há-de cingir
A c'roa
Da liberdade em sangue redentor
Aqui
O teu reinado vago. Além, subir...
E ali
O cetro nupcial do eterno Amor
S. Rafael 25-X- 955
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Por maisque me procure não me encontro
Se tu não estiveres.
Espelho de cristal e ânfora de nardo
Goteja noite e dia
A alma
Da minha alma
Nos versos dste bardo
Quando tu estás.
Tu és o Mestre. Eu sou um pobre aluno.
E tu nunca és táo perto
Como dum Sol-pôr duma agonia
E peito aberto
E na cabeça a c'roa
Do teu reinado em mim.
S.Rafael 27- X- 955
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Quando chegaste
havia sementeiras de luar em minha casa,
Num fundo de Beethoven sem igual...
Tomaste
À minha fronte cava a tábua rasa
e dela arrimo ao ideal.
E nesta haste
O sol rompeu, depois,a noite em brasa!
3-X-955
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