Coelho de Sousa: Palavra
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Eu sinto minhas mãos que são espigas.
E quando choram rubras são papoilas
Do meu trigal
sofrido
(E tantas foram já duras respigas
No olhar do mal havida...)
Depois...
Depois o pão na minha mesa tem
PALAVRA
( E tem coroas negras quais o mundo quer
no enlace das espinhos!)
Só quando eu passo as pedras dos caminhos
Condenam o silêncio da maldade
E gritam para a luz
Toda a Verdade:
"É Ele!...
É Ele que leva a sua enorme cruz;
S. Rafael 11-I 956
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