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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: História (I)

DSousa, 07.11.08

 

 


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Enfim

Nada ficou

Naquele dia
Além de mim

senão silêncio

 

 

 

 

O mar imenso
Nem se mexia
No vai-vem
Da maresia

 

Nenhuma estrela
No céu fulgia


E nem bolia
Folha de incenso
Ou de piasta

 

 

Final de Festa!
Aquele dia
Era silêncio
Fora de mim
Que dentro em mim
Se revolvia
Em tempestade
A rebeldia
Dum tal silêncio

Que me prendia

 

Coelho de Sousa: O que direi (II)

DSousa, 05.11.08

 

 


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"O Filho amado chora e reza
Enquanto os convidados,
Tantos,
Tantos
Renegam do banquete o Pão e a  Mesa".

Meu Pai,
Por tudo e mais que tudo o serdes Pai

Faz que regressem hoje tantos filhos
ao Palácio

Onde morais com Deus
No altar do Sacrifício
Em Pentecostes pleno.

Vós sois o doce Cristo
Estendes vossos braços num cruz
Para o abraço terno do regresso à luz.

Eu vou também.
E nada vos direi mais do que isto:

Meu Pai!

 

 

S. Rafael 29-II-956

 

 


 

 


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Coelho de Sousa : O que direi (I)

DSousa, 03.11.08

 


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O que Direi

 

 

A Pio XII

 

 

 

Meu Pai que sois em Roma o doce Cristo
Pedem-me versos
ao vosso aniversário
Mas eu não ouso

sentir nem escrever mais do que isto:

 

Subiestes ao altar do sacrifício
Num Pentecostes pleno.
E o mundo foi pequeno
p'ra conter
tanta grandeza.

Mais que uma vez rasgado é já o céu
E Deus apareceu
Talvez para dizer:

 

 

 

 

 


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Coelho de Sousa : Eu e não eu

DSousa, 01.11.08

 

 

 


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Eu e não-eu

 

 

 

Não tem fácil solução
Este problema:
Eu e não-eu

Nas letras deste poema .

 

 

 

Duas bandeiras
num só campo de batalha...
Eu e não-eu
Numa inseperável malha!

 

 

Eu que procuro
O não-eu que me restringe
Ele que existe
Dentro do eu que me atinge.

 

 

Eu e não eu!

Haverá quem possa dar

A solução deste problema de Amar?

 

Há, sim senhor!
És só tu e mais ninguém
Eu e não-eu
Que a solução já se tem.

 

 

S. Rafael 14-II-956

 


 

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