Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Para a a viola (V)

DSousa, 31.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 




 

 

 

Vem a tropa, olha o castelo
Um, dois, esquerda rodar
E depois num dia belo
Adeus que vou embarcar

 

 

Aconteça o que acontecer
Hei-de um dia cá voltar!
Para cumprir a promessa
De uma função e coroar.

 

 

 

Venha a doença e o pranto
A velhice e a tristeza
Oh! Senhor Espirito Santo
Eu creio em ti com firmeza

 

 

 

Só te peço, meu Senhor
Pela tua caridade
Que me saia em teu louvor
O domingo da Trindade

 

Coelho de Sousa: Para a viola (IV)

DSousa, 29.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 




 

 

 

 

 

Andarás talvez distante
Pela América , sei  lá!

Esse Brasil que te encanta
Ou talvez o Canadá

 

Mas tens aqui a tua alma
Tens aqui a Saudade

Com a c 'roa temos a palma
E tem Deus a divindade.

 

Aqui tens os teus amores
o teu berço, a tua terra 
Nada maior que os Açores
Quando o amor o encerra.

 

 

Chamarrita! Chamarrita,
Batida, bem batidinha
Põe-me na gola esta fita
A Terceira é muito minha.
 

Rapazes e raparigas
Vamos cantar, vamos rir
Depois das nossas cantigas
Ninguém sabe o que há-de vir
 

COelho de Sousa: Para a a viola (III)

DSousa, 25.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 



 

Olhos verdes tem esperança
No Senhor Espírito Santo

Olhos castanhos confiança

e os azuis tem outro tanto.

 

 

Meu tocador de viola
Não te escondas para o canto
Esse cantar já é esmola
Em louvor do Espírito Santo

 

Tu bem sabes que é verdade
Sem viola não se passa:
Toca a chorar a Saudade
Toca a Charamba com graça

 

E o fadinho ao luar
Dá pancada, vira a mão

Outro parinho! Rodar
Nas voltas do coração!

 

Puxem cadeias de amor
Sapateia! Oh Danoeira!
A tua dama Senhor
É esta linda Terceira
 

Coelho de Sousa: Para a viola (II)

DSousa, 23.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 

 

 

 

 

Meu pézinho atrás da coroa
Minha saudade a chorar

A "tirana" já é boa
E os "bravos" hão-de amansar!

 

 

 

O Samacaio voltou

Já depois que deu à costa...
Quem as sopas já provou
Lambe o beiço... Sempre gosta!

 

 

 

Pão de leite, ai que macio!
Vamos todos codear
Carne cozida Toca a Praia!
Que a alcatra há-de chegar!

 

Mas que tenra e saborosa
Vem agora a carne assada
Vinho de cheiro e do bom.
Não falta a massa sovada.
 

 

 

Olhos pretos são enganos
São pretos como o carvão
Com tanto vinho, ai que enganos!
Mentiras do coração!

Coelho de Sousa : Para a viola (I)

DSousa, 21.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 




 

 

 

 

No Domingo da Trindade
P'ra que te quero viola?
Toca um hino à caridade
em louvor de cada esmola.

 

Vai tocar de casa em casa
Chamarritas de alegria
Espírito Santo que abrasa
2º bodo! este dia!

 

 

 

Oh! Senhor Espirito Santo

fartura do ano inteiro!
Em teu louvor é que eu canto
esta cantiga primeiro;



Não há nada sobre a terra
Que te pague o teu amor
O bem da alma ele encerra
E do corpo tira a dor!

 

 

Oh! Senhor Espírito Santo
No cantar das tuas bodas
Quero mais do que o meu canto:
O canto das nossas modas

 

 

Coelho de Sousa Quadras Variações

DSousa, 19.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 



 

 

 

Nossa Senhora da luz
Brilha mais que a lua cheia

A claridade é Jesus
E suas mãos a candeia

 

 

Vou rezar de noite e dia
De mãos postas para o ceu
Padre nosso, Avé Maria
Oh! MInha Mãe, eu sou teu.

 

 

Nosso Senhor fez um dia
Um milagre sem medida
Deu-nos por Mãe a Maria
Rainha da nossa vida

 

 

As criancinhas são flores
No regaço de Maria
Quem não tem este jardim
Não pode ter alegria.

 

 

Nossa Senhora é pastora
de um rebanho sem igual
Cova da Iria é o aprisco
O rebanho é Portugal

 

 

 

Coelho de Sousa :Reportagem

DSousa, 13.12.08

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 


 




 

 

Grilos, cantam lá fora a melopeia eterna

Do vosso gri gri
ao luar.

Aqui
Monotonia suprema
dum relógio
Com tensão altíssima

no andar.

 

 

 

E a luz amarela
a bater de chapa
fazendo ao lápis e aos dedos
O arabesco

dos meus segredos
de aguarela.

 

Um calendário parado

Ficou em Maio;
Num boneco arreganhado
Para uma rosa em desmaio
 

 

Há livros e postais
Dispersos sobre a mesa

Há dois sobrinhos vindo
e um terceiro que reza

 

Lá fora um mar de grilos
Grigri, grigri
Aqui,
Os trilos
da minha ilha encantadada
onde eu vou
E tudo o que é meu,
É meu
E eu sou. Sou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pág. 1/2