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Eu hoje acordei poeta
Pra cantar de quem me lembro
E sinos dobram à mesa
Dos finados... É Novembro
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Sorrir, tempo de ser
a vida que a gente tem
Quem será que há-de morrer
Hoje ou depois de amanhã?
Vida breve, sincopante
Nas pautas do sim e do não.
Quem tem tudo, não tem nada
Se perdeu o coração.
Ergo a voz à partitura
de encontrar-me e de ser eu
Pois ando sempre à procura da melodia do céu
E logo o bálsamo é doce
E logo a nota é suave
Bastaria ser, se fosse
Asa leve e canto de ave
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Cantem, cantem passarinhos
Cantem que eu bem vos ouço!
Ai! quem me dera voltar
Aos tempos em que eu era moço!
Ir por esse mundo fora
Sem ter medo de ninguém
E cantar, como cantam
A harmonia do bem.
Ou ser o frade perdido
Como a cerca de convento
A escutar-vos dia e noite
Num sublime encantamento.
Eu sei lá o que pensar
do vosso canto e de mim
Oh! Passarinhos cantai
Que eu escuto atá ao fim!
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Não quero o anjo dormindo
E mais a sombra desperta
Quanto me prende, liberta
Ao mistério do infindo
Venha o ser ao de cima
Dessa paixão mal vencida
E fique espinho que oprima
A fronte da minha vida.
Pára o relógio nas horas
Em que pára o coração
São vida eternos agoras
No bater do Sim e do Não.
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Venho subindo a distância
Pela mão da noite escura
Não me assassinem a infância
Que a velhice me procura!
É dentro de mim um mar
Sem procela nem maré
Um eterno retornar
Ao que não quero e que é!
Tenho a minha propriedade
Feita de nuvens do céu
Na planície da saudade
Colho o pão nosso que é meu.
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Tu bem sabes quem eu sou.
Tenho cantigas na boca
Trago nas mãos a viola.
Mas se isto é coisa pouca
Trago uma tocha na mão
Trago no ombro um bandeira
Como no meu coração
eu trago a Ilha Terceira
Trago no peito a coroa
Na alma trago a pombinha
Que me seja a vida boa
E melhor a morte minha:
Quando eu morrer hei-de ver-te
Na função da eternidade
Oh! Senhor Espírito Santo
Oh! Santíssima Trindade
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