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ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Coelho de Sousa: Não vês, Senhor...

DSousa, 07.02.09

 

 


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Não vês, Senhor, de Abel, a chama
Alvorecendo a vida?
Pois se a Babel
reclama
Do teu rigor e fel,
Assinalados são também
os prantos lamentosos

e penosos

nos Vales de Salém!

 

Abri do livro a arca
E sobre a terra,
À voz do Patriaca
A pomba traz a paz

 

Sob o anel iriado
o seu amor desterra
a sombra sepulcral

em que a minha alma jaz!

Coelho de Sousa: Senhor voltei...

DSousa, 05.02.09

 

 


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 Senhor, voltei a casa

 E como sou,

devo confessá-lo
Derrrotado.

 

 

No pátio da ilusão e à brasa
me sentei
. E o galo

cantou, por três vezes me cantou
Renegado.

Exactamente
Renegado.

 

Não tenho. Porque nem sinto nem vejo

outra palavra
que exprima o fado
de ser presente
imenso
esta lavra
de vida  que te não confessou plenamente

 

Ah!  mas eu vi,
E penetrado estou do teu olhar:
E aqui
te juro
Em tua casa
Que nunca mais me sento junto à brasa
Pois só a ti

confassarei para o futuro

 

Coelho de Sousa : Nem sempre

DSousa, 03.02.09

 

 


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Nem sempre sei o que diga
Nem sempre sei o que faça
Se por dizer em cantiga
O que se faz é a graça.

 

 

Que nesta luta de ser
No caminho, a recaída
Nem sempre é só não sofrer
É a própria lei da vida.

 

 

Que nem sempre o mar é bravo
E nem sempre é calmaria
Quanto mais da noite o entravo
Mais alegre surge o dia.

Coelho de Sousa : Dado no jogo

DSousa, 01.02.09

 

 


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Quero ser um entre os deuses
No Olimpo convocados
E sobre a onda aos reveses
eu jogarei os meus dados.

 

 

Manda quem manda o Amor
Minha defesa é tormenta
Vá o barco aonde for,
Dado no jogo, alma isenta

 

Que não me falha a memória
Para a rota definida:
Barco e vela transitória
É todo o dia e a vida.

 

 

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