Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Tesoiro

DSousa, 07.06.09

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 




 

Numa arca renascença

Tenho guardado um tesoiro

Quanto nele se condensa

Vale mais que prata e oiro

 

Nem por milhões o daria

Que nada paga o que é…

Tesouro de tal valia

Vale tanto como a fé.

 

 

E a fé não se aliena

A não ser por maior bem…

Do amor, aura terrena

É o teu retrato mãe!

Comunhão

DSousa, 05.06.09

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 




 

 

Pus as mãos, olhei o céu
para te ver e tocar
Apanhei-te, igual ao meu

O coração no olhar

 

 

Com saudade indefinível

O que disseste, relembro

Tua palavra era doce

Como as uvas de Setembro

 

.. .. ……………………..

Se unificaram alfim
Divinizando-me. Agora
és tu que vives em mim

Sinal

DSousa, 03.06.09

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 




 

 

Não coube em mim, evolou-se

Esta alegria de ser
Como queria que fosse

 

E o tempo não se aquieta.

As horas são como as letras
Na pena viva do poeta.

 

O mar grita a melopeia
de ser eu como queria

E mais sobe a maré cheia

 

Na onda do verso pobre
Onde o peixe é o sinal

Que me define e encobre.

Benesse

DSousa, 01.06.09

 

 


Atenção: Mais páginas de poesia no
padrecoelho.googlepages.com/

 


 

 


 






Ave do mar e o sonho
Boca de sino cerzida,
palma da mão reflectida

No grito audaz que me ponho

 

 

Gota de sangue em lagar

E migalha do que for
Estrela e nuvem de amor

Na letra para cantar

 

 

E depois o chão aquece

A tumba e mais o narciso

Já não me sinto indeciso

Tenho de ser a benesse

 

 

Pág. 2/2