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Quando o sol não é clareira
Par encher da vida os anos
O que fica sobre a erva
É triste poalha de enganos
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Solidão
Meti-me no casulo como um bicho,
Ensimesmado, apenas,
Qual santo carunchoso sem ter nicho
Curtindo só as penas.
E nada mais que seja
O resplendor sonhado à minha fronte
Cortada na bandeja
Deste martírio todo a que me conte...
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Anseio
Ña recta do teu passo
há lume
E o sonho em que desfaço
o me-
do de não ser é laço.
Oh! vem amor: Retardo
a vida
e queimo a Rosa e o fardo,
Dorida
a Alma. E não bastardo...
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Mar Azul
Porque há-de ser sempre azul
O mar que tenho diante?
Dizem que o azul é ciúme
De algum amor inconstante.
Pois será que o mar amou
Com tal força ou denodo
Que se ficou todo azul?
E não tem mais cor ou modo.
Bravo ou manso: Oh! mar azul
Esse bramir é queixume
Que fazes de encontro à terra
devorado pelo ciume?
Tanto beijo deste às praias
Que as ias todas comendo...
Teu amor foi vendaval...
Fosses calmo e não horrendo...
Por isso a terra jurou
Dar ao sol o seu amor
E tu morres de ciume
Mar azul, sem outra cor!
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