Padre Coelho: E o sol volta amanhã
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E o sol volta amanhã
Embandeirei no mar
Minha ilusão que faliu.
Fica-me agora a chorar
O sonho morto de frio
Que nem a lua agasalha
O cadáver imsepulto...
Falido o grão, nem a palha
Arde ao fogo do meu culto...
Mas, no entanto, acredito
Que da cinza a Fénix vem
Não me julgo proscrito.
E o sol volta amanhã.
Abril 1966