Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

ÁLAMO ESGUIO

Tributo à memória e à obra religiosa, artística e cultural do P.e Manuel Coelho de Sousa (1924-1995), figura cimeira da Igreja e cultura açoriana do século XX, como padre, jornalista, poeta, professor, orador, escritor,dramaturgo e animador cultural

Um testemunho sobre Coelho de Sousa

DSousa, 28.04.13

Que dizer acerca do nosso tão querido padre Coelho? Ele que ofereceu, magnanimamente, os melhores anos da sua vida ao serviço e prestígio de “A União”, apesar de juntamente acarretar tantas e tantas outras responsabilidades, não só como sacerdote mas também como professor, fazendo tudo isto, e muito mais, com um espírito sempre jovem e inquebrantável. É verdadeiramente inesgotável o rol de recordações que me prende ao padre Coelho, desde as aulas de Português no Seminário às peças de teatro na época do Natal, desde a escuta reverente aos sermões na Sé Catedral, à leitura proveitosa dos reflexos, das migalhas e tantos outros registos na imprensa local. Jamais esquecerei, por exemplo, numa das minhas romarias de saudade às ilhas, o convívio da minha visita a São Sebastião, terra natal do padre Coelho, donde parti de regresso à Califórnia trazendo comigo o livro “Na Rota da Emigração Amiga”, que li de ponta a ponta a bordo do avião. Mas a mais preciosa recordação, que ainda perdura na minha memória e que mais se aviva neste momento, encontra-se intimamente entrelaçada com a data inesquecível da sua ordenação sacerdotal, ocorrida em Ponta Delgada, S. Miguel, no dia 20 de Junho 1948. Nesse dia e data, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima estava presente em missa campal, com milhares de açorianos a testemunhar a sagração do neo-presbítero…” Ferreira Moreno  

Coelho de Sousa : Maldito...

DSousa, 14.04.13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                       Maldito...

 

Maldito seja o diabo

Por minha sorte mofina.

Que me matem, não acabo

Minha vida não termina.

 

Disse ao mar: és meu amigo,

E o mar me respondeu:

Quem me dera estar contigo.

Nosso amor seria o céu.

 

Quero-te bem como a noite

Quer à estrela polar.

És o rumo a que me afoite

Quando o caminho é amar.

Coelho de Sousa: Cantigas do amor perfeito

DSousa, 03.04.13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cantigas do amor perfeito

 

 

Cantigas do amor perfeito

Quem as não sente não canta

Cada verso no meu peito

Me sublima e encanta.

 

São ondas de maré cheia

Alagando a praia ardente

Do continente da ideia

Que mora dentro da gente.

 

São estrelas para a noite

Em que vejo e me ajeito

E não haja quem se afoite

Se não for de amor perfeito.