Que dizer acerca do nosso tão querido padre Coelho? Ele que ofereceu, magnanimamente, os melhores anos da sua vida ao serviço e prestígio de “A União”, apesar de juntamente acarretar tantas e tantas outras responsabilidades, não só como sacerdote mas também como professor, fazendo tudo isto, e muito mais, com um espírito sempre jovem e inquebrantável. É verdadeiramente inesgotável o rol de recordações que me prende ao padre Coelho, desde as aulas de Português no Seminário às peças de teatro na época do Natal, desde a escuta reverente aos sermões na Sé Catedral, à leitura proveitosa dos reflexos, das migalhas e tantos outros registos na imprensa local. Jamais esquecerei, por exemplo, numa das minhas romarias de saudade às ilhas, o convívio da minha visita a São Sebastião, terra natal do padre Coelho, donde parti de regresso à Califórnia trazendo comigo o livro “Na Rota da Emigração Amiga”, que li de ponta a ponta a bordo do avião. Mas a mais preciosa recordação, que ainda perdura na minha memória e que mais se aviva neste momento, encontra-se intimamente entrelaçada com a data inesquecível da sua ordenação sacerdotal, ocorrida em Ponta Delgada, S. Miguel, no dia 20 de Junho 1948. Nesse dia e data, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima estava presente em missa campal, com milhares de açorianos a testemunhar a sagração do neo-presbítero…” Ferreira Moreno
Maldito...
Maldito seja o diabo
Por minha sorte mofina.
Que me matem, não acabo
Minha vida não termina.
Disse ao mar: és meu amigo,
E o mar me respondeu:
Quem me dera estar contigo.
Nosso amor seria o céu.
Quero-te bem como a noite
Quer à estrela polar.
És o rumo a que me afoite
Quando o caminho é amar.
Cantigas do amor perfeito
Cantigas do amor perfeito
Quem as não sente não canta
Cada verso no meu peito
Me sublima e encanta.
São ondas de maré cheia
Alagando a praia ardente
Do continente da ideia
Que mora dentro da gente.
São estrelas para a noite
Em que vejo e me ajeito
E não haja quem se afoite
Se não for de amor perfeito.
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