Se
Se o barco para andar de continente
em continente fosse todo aberto
a conquistar estrelas subtilmente,
Em soma de rosário de oiro ou se a
maré beijasse o meu sonho deserto
Sem turbilhão que fosse a grande nausea,
e a rede bem cerzida não rasgasse
a pesca na direita e certo o leme,
volvida ao sol-manhã a rubra face,
Como pendão real no alto mastro,
Seria então um marinheiro indemne
Aureolando a vida no teu rasto.
Frustração
À sombra da distância que ficava
Solícita de mim a tua boca
Surgiu escaldante a rubralava
Que me queimou a vida rara e louca
E nunca mais fui o que julgava
Feito promessa exacta. A sorte pouca
Amargurada aqui me prende e cava
Abismo cinerário que me apouca.
Verme querido em pó que se definha
E já não sei olhar bem para o alto
O que lhe resta agora por dizer enfim?
A cupa não foi tua...é toda minha.
Se mais me humilho, muito mais me exalto
Perdão. Eu me confesso. És para mim!
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