Coelho de Sousa: Senhor voltei...
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Senhor, voltei a casa
E como sou,
devo confessá-lo
Derrrotado.
No pátio da ilusão e à brasa
me sentei. E o galo
cantou, por três vezes me cantou
Renegado.
Exactamente
Renegado.
Não tenho. Porque nem sinto nem vejo
outra palavra
que exprima o fado
de ser presente
imenso
esta lavra
de vida que te não confessou plenamente
Ah! mas eu vi,
E penetrado estou do teu olhar:
E aqui
te juro
Em tua casa
Que nunca mais me sento junto à brasa
Pois só a ti
confassarei para o futuro